quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Constituição de Leis do nosso Brasil

Saiba sobre as principais leis que regem nossa constituição política e o que servem o uso delas.

Por: Leandro Massoni


Será mesmo que as pessoas conhecem bem o que serve o poder Legislativo? E a relação do Executivo e Judiciário? Não apenas estas, mas existem diversas leis que formam a constituição do nosso país. Todos nós sabemos basicamente de que forma elas atuam e seu papel dentro da política federal do Brasil. Quando falamos na primeira lei citada acima, entendemos de início que serve para a criação das mesmas, mas com autoridade para julgar o Executivo, que por sua função tende a executar o que for aprovado. O Judiciário, baseado no que consiste o Legislativo, apenas tem como obrigação julgar situações de conflitos dentro do país, baseando no que está em vigor como leis. Somente intervém quando provocado a fazê-lo, não tendo a função de exercer no papel do processo Legislativo na criação de normas jurídicas.

Mas não apenas vamos tratar de leis dessa forma. Devemos nos aprofundar mais à questão e conhecer algumas medidas para tomada de decisões que venham modificar o quadro Legislativo de um país.

Assim, em primeiro lugar, devemos definir o que é uma Lei – segundo alguns dicionários, a lei é uma “regra de direito ditada pela autoridade estatal e tornada obrigatória para manter, numa comunidade, a ordem e o desenvolvimento, ou ainda, “uma norma ou conjunto de normas elaboradas e votadas pelo poder legislativo”, o que leva posteriormente a criação das mesmas. Depois, é necessário entender que a principal lei brasileira é que pode ser chamada de “Lei Maior” ou a Constituição da República Federativa do Brasil que traz os princípios fundamentais norteando o Estado Brasileiro e a definição e atribuição dos poderes, onde se encontra os tipos de leis do processo legislativo brasileiro.

Para entendermos melhor, vamos explicar de maneira mais concisa e esclarecedora alguns desses processos constituídos na legislação brasileira. Umas das principais leis é a Constituição Federal que dá sustentabilidade à existência da estrutura do estado brasileiro, legitimando os entes federativos a produzirem normas jurídicas aplicáveis aos cidadãos, servindo para que se exista a organização social ao invés de uma anarquia.

O STF (Supremo Tribunal Federal) atua como um guardião da Constituição Federal. Somente é acionado em decorrência de falta de normas via mandato de injunção ou, o que é mais comum em situações de discussão sobre a constitucionalidade de alguma norma, por meio do que chamamos de Controle Constitucional Difuso, quando qualquer ação, com conteúdo em debate, poderá ser julgado em última instância pelo STF ou por meio das “ADINs” (Ações diretas de inconstitucionalidade).

As Emendas a Constituição são propostas de mudança no texto da Constituição. (Obs.: alguns itens só podem ser mudados com a aprovação de uma Nova Constituição). As Propostas de emenda à Constituição, conhecidas como PECs tem como propósito modificar, ou seja, emendar alguma norma da Constituição, naquilo que podemos chamar de Reforma Constitucional Derivada. Para o advogado e professor mestre da Universidade Mackenzie, Renato Canha Constantino, existem normas constitucionais chamadas “Pétreas”, que não podem ser consideradas de objeto de reforma, por meio de emenda. “O senado somente, por meio de uma nova constituição, o que seria fruto de uma Assembléia Constituinte Específica, à qual chamamos de Reforma Constitucional Originária, onde um país substitui integralmente seu texto constitucional, como ocorreu no Brasil, pela última vez, em 1988.” Complementa Renato.

O ex-presidente da câmara dos deputados, Michel Temer, havia entendido que alguns projetos, assim como leis complementares e dos próprios PECs não deveriam ser editados por medida provisória, fazendo com que as MPs trancassem suas pautas para esses casos.

Outros tipos de leis que podemos citar é a resolução, usada para definir normas internas e de interesse do Congresso, como conceder afastamento a senadores e deputados. Existe ainda o decreto legislativo, também de uso exclusivo do Congresso. Sua função é de regulamentar os tratados, acordos internacionais que comprometam o patrimônio do país e a autorização do presidente da República a declarar guerra ou paz a outras nações.

Veja abaixo mais algumas leis listadas pela constituição legislativa:

Lei complementar: Leis criadas apenas para complementar determinados itens da Constituição. (Exemplo: a Lei Complementar N. 123/06 sobre Micro e Pequenas Empresas).

Leis ordinárias: Qualquer lei que não se encaixa na definição acima, apenas trata das regras mais gerais sobre determinado assunto.

Leis delegadas: Lei para a edição da qual o Presidente da República tem autorização expressa do Congresso Nacional.

Decretos Legislativos: quando a matéria é de competência exclusiva do Poder Legislativo.

Decreto: Ato de natureza administrativa de competência apenas do Presidente da República.

Resoluções: Normas que tem validade apenas para o órgão que a criou.


As leis também podem afetar as áreas comerciais e sociais. Para o advogado Renato Canha, as normas modelam o estado em geral, de forma que interfira de modo positivo ou negativo cada setor ao qual se dirige. “Note que as leis que incentivam o comércio com redução de tributos programam na economia e toda a cadeia produtiva. Ao revés, quando precisa onerar a produção, a norma acaba gerando retração da economia. Em áreas sociais puras, as normas podem modelar comportamentos, como o caso da Norma Paulista que passou a exigir que os ocupantes de automóveis utilizassem o cinto de segurança, impondo-lhes severas multas em caso de descumprimento. Logo aquilo que era uma “Lei-morta” no país, passou a fazer parte do atual Código Brasileiro de Trânsito e difundiu-se como compartimento social, assim como a Lei Paulista Anti-Tabagismo.” Diz o advogado fazendo uma comparação entre as duas leis impostas pelo governo.

Algumas pessoas devem se perguntar em relação do que seja uma “Medida Provisória”. Quando é necessária a criação de uma norma em caráter urgente, apenas temporária, proposta pelo Poder Executivo, só depende da aprovação do Legislativo para se tornar permanente. A MP, como abreviado o termo, é conhecida por sua urgência. Assim que o presidente assina uma medida provisória, ela entra em vigor imediatamente. Apesar de não precisar da aprovação imediata do Congresso, as MPs precisam ser votadas em até 120 dias para se tornarem leis. Caso os parlamentares não analisarem a medida nesse período, a MP impede a votação de outros projetos de lei e passa a ser o primeiro item da fila de votação.

Uma das leis que devemos abordar e de grande importância é a dos direitos dos consumidores, que consiste no tratamento das relações de consumo em todas as esferas civis, definindo as responsabilidades e os mecanismos para a reparação de danos causados, administrativa, definindo os mecanismos para o poder público de atuar nas relações de consumo e penal, estabelecendo novos tipos de crimes e punições para os mesmos. Os direitos do consumidor apresentam os contratos mais comuns do seu dia-a-dia e às práticas abusivas que ele pode estar exposto mesmo sem contratar, relacionando o estudo de casos concretos à lei, oferecendo soluções práticas para as questões apresentadas. O grande objetivo é defender os direitos previstos na lei e oferecer ao consumidor a oportunidade de exercer sua própria cidadania, o que, às vezes, não é possível por mero desconhecimento.

Ao fazermos uma pesquisa sobre os tipos de leis existentes e seu uso, as pessoas desconhecem um pouco para o que elas servem realmente, mas acreditam que podem servir quando precisamos. O encarregado de laboratório da Universidade Paulista – Unip, Reinaldo dos Santos, de 32 anos, diz que precisamos correr atrás para termos nossos direitos. Para a policial militar Aline Mara, de 25 anos, acredita que podem ser úteis, mas requer um pouco de esforço e paciência para serem acionadas. “Se com lei já é mais difícil, sem elas, seria uma bagunça”, afirmou.

Há algumas dúvidas que pairam em nossas mentes quanto em relação ao devido uso das leis. Já ouvimos dizer alguma vez que elas não servem para nada ou que não alteram diretamente a vida das pessoas. Para Doutor Renato, a tendência do ser humano é de ser individualista. “Não há como agradar a todos, afinal, vivemos em uma república.” Completou. Para o funcionário público, Élton Fagundes, de 28 anos, que trabalha com o Estatuto da criança e do adolescente (ECA), em sua concepção, a lei é bem feita, mas não é bem aplicada como deveria de ser.

Em muitos casos, as leis costumam demorar muito para serem aprovadas no Congresso. Mas a velocidade para sua aprovação depende de muitos fatores como “lobby”, a mobilização da sociedade, o interesse dos parlamentares, dos partidos políticos e da disposição em que se encontra o governo. Tudo depende de diversas variáveis que possam contribuir ou não no aceleramento do processo. A maioria das pessoas desconhece o tempo que as leis possuem para entrarem em vigor, ou muitas vezes, precisam “sentir na pele” quando elas são existentes em nossa sociedade. O Técnico de Enfermagem e estudante da Universidade Paulista, Demerson Gabriel, de 36 anos, afirma que pelo mal aplicamento das leis, as pessoas não conhecem bem, como devem ser aplicadas, mas sabem quando punidas, citando a lei do trânsito, quando o condutor do veículo sem o cinto de segurança ou embriagado. O estudante da Unip ainda comentou do CEPE (Código de Ética do Profissional de Enfermagem). “Todo profissional deve conhecer esse código porque pode perder a profissão se não souber o que está fazendo, assim como o caso recente da enfermeira que havia injetado leite na veia da criança. Se a pessoa conhecesse a lei, saberia o que estava fazendo”, comentou.

Antes de chegar às mãos do plenário, todo projeto percorre um longo caminho. Primeiro ele deve ser analisado por uma comissão técnica. Por exemplo, se o projeto seja sobre Imposto de Renda, deve ser avaliado pela Comissão de Finanças. Nessas comissões, cada projeto tem um relator, que é o parlamentar responsável por sugerir mudanças, rejeitar ou aprovar o projeto.

Todas as propostas sugeridas passam pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que tem como objetivo avaliar se elas estão de acordo com a Constituição. Muitos projetos já são votados nas comissões, enquanto outros vão para avaliação no plenário. A ordem dos projetos a serem votados deve ser definida pelo presidente da casa, que apenas decide só depois de ouvir as lideranças dos partidos para se ter uma conclusão. Na maioria das vezes, essa votação é simbólica, quando os parlamentares, em grupo, aprovam ou rejeitam a proposta. Em outros casos a votação é nominal para cada parlamentar.

Depois de aprovado, o projeto segue para a avaliação do senado. A proposta só faz o caminho contrário quando é apresentado por algum senador. Depois de passar por senadores e deputados, o presidente da República tem de assinar o projeto para que ele se torne lei, a chamada sanção que torna em prática a lei para a constituição.

O Presidente tem o direito de vetar totalmente ou parcialmente o projeto. Caso aconteça, os parlamentares têm o direito de confirmar ou derrubar o veto presidencial em uma sessão com voto secreto. Alguns podem achar opiniões contra a esse tipo de medida, mas para o advogado Doutor Renato, seu pensamento é diferente. Dependendo do assunto, ser secreto pode ser algo vital à liberdade de cada parlamentar, por mais que a opinião pública assim não tenda a enxergar.” Afirma.

Mas há alguns artifícios que servem para acelerar a aprovação de um projeto de lei. O Executivo pode fazer um pedido de urgência em alguma proposta que seja de sua iniciativa, tendo que ser votado em um prazo de até 45 dias. Se isso não acontecer, o projeto em urgência passa na frente dos outros, sendo que nenhum pode ser votado antes, assim como acontece com as medidas provisórias.

Todos esses processos de tramitação são públicos. As sessões são transmitidas pela TV, enquanto os projetos e pareceres são impressos e estão acessíveis nos sites da Câmara e no Senado. Para saber como anda o processo de um projeto, é possível entrar em contato no telefone 0800-619679 ou pelo site www.planalto.gov.br para mais informações.


Fontes: InfoEscola/Planalto.gov.br

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Projeto O Diplomata


A revista O Diplomata é uma produção acadêmica feita pelos alunos Leandro Massoni, Paulo Ascenção e Ricardo Vitellozzi do 6º semestre do curso de Comunicação Social - Jornalismo da Universidade Paulista - Unip. A publicação traz como principal assunto dentro de suas matérias o uso das redes sociais nos conflitos políticos no cenário mundial, contando com a participação em entrevistas de Manuel Nabais da Furriela, responsável pelo projeto da Acnur para refugiados de outros países, a ex-vereadora Sônia Francine que fala sobre sua participação na campanha eleitoral de José Serra ao governo de São Paulo e do jornalista Gérson de Souza da Rede Record que descreve um pouco de sua vida e discute sobre o uso das ferramentas virtuais dentro desse âmbito. Veja no link abaixo e boa leitura!

http://www.calameo.com/read/0003074800e67307412d3

segunda-feira, 17 de outubro de 2011


Jobs: Um mito da era digital

A trajetória do cientista e empresário da Apple Steve Jobs dentro do mundo digital teve seus altos e baixos, mas deixou seu legado para milhares de adeptos a seus produtos que inovaram o mercado tecnológico

Por: Leandro Massoni


Definitivamente, ficamos perplexos ao saber de sua lamentável morte. Mesmo estando ciente de seu estado de saúde grave devido ao câncer, Steve deixou um legado de fãs e de pessoas que o admiravam pelo seu caráter e postura, além é claro de seus grandes feitos em prol do mundo tecnológico.

Mas Steve não começou alto para terminar do mesmo jeito. Passou por desafios e teve que superar traumas ainda quando recém-nascido. Sendo rejeitado pelos pais por duas vezes, Jobs passava sua infância freqüentando cultos religiosos em troca de um prato de comida. Aos 17 anos, entrou na faculdade Reed College, em Portland, Oregon. Após seis meses, abandonou os estudos por conta dos elevados custos que tinha ao cursar a universidade.

Mas a vida de Jobs começou a dar a volta por cima. Ao lado do então parceiro na época Steve Wozniak, na década de 1970, fundou a empresa Apple. Com a grande capacidade de Wozniak no ramo eletrônico, surgiu a Apple I, o primeiro computador pessoal do mundo. A venda de 200 unidades do projeto obteve-se o lucro de US$ 666,66.

Mas o sucesso da empresa, que mais tarde iria ganhar o reconhecimento do mundo, estava apenas começando. O lançamento da plataforma Apple II, bem mais acabada e prática ao tirar da caixa sem precisar montar decolaram nas vendas e elevou o nome da empresa. O surgimento do Macintosh como uma grande inovação no mundo tecnológico, com uma interface gráfica melhorada, com tela colorida e sem as linhas de códigos abaixo do monitor, além da criação do mouse para auxiliar em seu manuseio. Com grande sucesso, dando origem a um mercado mais concorrido em que outras empresas (como a Microsoft) tentaram seguir com as mesmas idéias.

Mas nada é tão fácil quando conseguimos o sucesso. Jobs teve períodos conturbados dentro da Apple. Idéias entrando em discordância com altos escalões e brigas constantes fizeram do então fundador a sua expulsão da empresa em 1984. Mas Steve não parou por ai. Com sua criatividade, fundou a NeXT Computer, especializada em desenvolvimento de softwares, além de uma divisão de computação da Lucasfilm em 1986, comprando um estúdio de computação gráfica chamada Graphics Group. Seu foco mudou e passou a criar animações gráficas, e a empresa se chamaria Pixar Studios, a mesma criadora de desenhos animados que levaram multidões aos cinemas no mundo todo como Toy Story, Vida de Inseto e Monstros S/A. A Disney, encantada com o talento do cientista, resolveu comprar a Pixar, tornando Jobs como acionista majoritário.

Mas Steve, que havia saído como causador de problemas, voltou como salvador a Apple em 1997. Nesse período, a empresa andava mal das pernas, quase a beira da falência, apenas concorrendo no mercado de forma discreta. Com Jobs, surge o iMac, colocando componentes que antes eram encaixados no gabinete, dentro do monitor, proporcionando um design inovador e que chamou a atenção de seu público comercial.

Em 2001, Steve lança o iPod, o aparelho Mp3 mais vendido no mundo, e o iTunes, local onde se compravam arquivos de mídias digitais com direitos FairPlay, recolocando a indústria fonográfica que se encontrava à beira da pirataria.

Ao saber sobre o surgimento do câncer no pâncreas, Jobs deixou seus negócios com o empresário Tim Cook para dar início ao tratamento da doença. Em 2007, Steve volta com mais força e lança no mercado mais uma de suas brilhantes criações: O iPhone. Com um teclado Touch Screen, com funções fáceis e práticas para serem usadas e bateria com mais tempo de duração. O aparelho conquistou grandes expectativas, resultando na venda de mais de 1 milhão de aparelhos durante seus primeiros 90 dias nas lojas em todo o mundo, e as empresas concorrentes teriam que se “mexer” para acompanhar a evolução da Apple.

No ano de 2009, o câncer de Steve reaparece, desta vez no fígado. Mais uma vez, uma constante batalha pela vida levou o cientista a deixar novamente o posto da Apple para fazer um transplante de órgão.

Em 2010, a chegada do iPad, mais uma inovação de Jobs no mercado, que seriam os Tablets mais avançados, com mais de 4,5 milhões de unidades vendidas em apenas três meses, superando números como o DVD, que em seu primeiro ano apenas vendeu 350 mil unidades.
Mas parecia que a doença não daria trégua ao criador da Apple. Neste mesmo ano, no dia 24 de Agosto, o cientista e empresário entregou seu cargo a Tim Cook, que cuidava interinamente de seus negócios enquanto se tratava e se afastou definitivamente da empresa. O golpe mais duro, para Steve e a todos nós chegou à tona. No dia 5 deste mês de Outubro, Steve Jobs veio a falecer devido ao câncer no fígado.

Steve deixou não apenas seus inventos, mas proporcionou ao mundo uma nova visão à tecnologia, uma evolução na era digital inigualável e o carisma e admiração de milhares de pessoas que o acompanharam durante sua trajetória dentro da ciência. Abriu as portas para novas descobertas, e deixou o caminho para o prosseguimento delas.




segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Jornalismo Esportivo: Compacto e objetivo

O Jornalismo Esportivo está ganhando muitas áreas onde se pode cobrir sobre grandes acontecimentos e destaques muito importantes. O esporte ganhou proporções ao longo dos últimos anos. Além do futebol, esportes como vôlei, basquete, ginástica, natação, corridas, entre outras modalidades ganharam importância no cenário nacional.

O Jornalismo Esportivo abrange como os fatos aconteceram, com precisão e em vista de detalhes que podem fazer com que seus leitores possam discutir e analisarem como aconteceram as principais jogadas, lances decisivos, momentos marcantes, enfim, neste jornalismo é preciso atenção de quem está cobrindo, e de quem irá ser o leitor para poder tirar suas próprias conclusões.

Este tipo de jornalismo, além dos meios impressos, no meio televisivo, principalmente muitos ex-atletas, hoje, fazem seus “pitacos” em jogos e nos principais lances, participando de debates esportivos, onde a opinião deles seja pelo que eles já passaram e o que viveram quando presenciaram na pele esses mesmos momentos que a modalidade os proporcionou. Os ex-atletas podem ter suas opiniões formadas e terem grande conhecimento do esporte praticado, assim, fazendo com que o seu tele-espectador, ou ouvinte, pois não podemos deixar de lado um dos meios que se tornaram muito populares e sendo uma grande chave para o crescimento dos meios comunicativos: O rádio. Sendo assim, nestes meios de comunicação de massa, vemos que existem profissionais, especialistas na área esportiva, quanto pessoas que já tiveram uma passagem em algum esporte, e que hoje, expõe suas opiniões para um grande debate esportivo.

O Jornalismo Esportivo é abrangente. A participação dos leitores estão fazendo valer a criação de várias opiniões e pensamentos, que podem ser diferentes ou não, mas que estimulam com que o leitor tenha um conhecimento de como seu time, o atleta de uma modalidade, como cada momento é importante, e cada fato ou acontecimento se torna uma discussão cada vez mais ampliada pelas pessoas. O Jornalismo Esportivo é compacto, analítico e objetivo em cada parte. Um jornalismo com a finalidade de despertar a opinião e a crítica pública.


segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A Influência da mídia na política

Candidatos a deputados federais e estaduais considerados “inusitados” ganham força durante o horário eleitoral

Por: Leandro Massoni


“Quais são as verdadeiras propostas que eles podem me oferecer?” Essa é umas das perguntas muito questionadas pelos eleitores críticos em relação a quem oferecer seus votos aos futuros representantes no congresso federal e estadual. Em meio a tantas questões sociais, o fator imagem acaba influenciando na hora da decisão para ocupar um cargo de grandes responsabilidades com a população.

Hoje, a TV proporciona durante o seu horário eleitoral cenas de crises de risos e de choros. Risos por candidatos que mal imaginaríamos que estariam concorrendo a uma vaga como político na câmara. E choro por não saberem em qual rumo o Brasil se encontra e como será visto o futuro daqui a alguns anos.

Muitos falavam durante a época eleitoral que a candidata Dilma Roussef (PT) teria as totais condições plenas de se eleger e prosseguir o governo do partido dos trabalhadores. Já o tucano José Serra (PSDB) seria a volta da velha política do FHC. E Marina Silva (PV), apontada por muitos como um diferencial em discursos políticos em TV aberta durante seus apelos por votos. Candidatos como Plínio de Arruda(PSOL), Zé Maria(PSTU), Rui Costa Pimenta (PCO), possuem visões socialistas e contrárias as idéias defendidas pelos principais candidatos a presidência.

Para a elaboração de projetos e na tomada de idéias consistentes é preciso ter uma boa bancada de deputados auxiliando os governantes. Os nomes mais comentados como o ex-prefeito da cidade de São Paulo, Paulo Maluf (PP), Márcio França (PSB), Paulinho da Força (PDT), estão cada vez perdendo seus espaços para Tiriricas, “Mulher Pêra”e Maguila. Até mesmo a opção por votar em ninguém já existe um candidato com este nome (Silvio Luiz Martuci, candidato a Deputado Estadual pelo PSL em São Paulo). O poder que a mídia impõe com as imagens pessoais, em rede nacional, repercute de forma gigantesca, pois mais de 900 mil pessoas votariam hoje em um candidato de poucas propostas, mas com senso crítico irônico para ser um deputado federal.

Algumas pessoas observam este fato do crescimento de celebridades e pessoas mais conhecidas no meio social se candidatando a cargos públicos de uma forma normal, pois acabou sendo assimilada a idéia de que uma pessoa famosa seja eleita mais fácil por ser conhecida por uma boa parte, ou a maior parte das pessoas. Ainda existem alguns que procuram um espaço para colocarem em prática suas imagens de forma inusitada, mas quem consegue destaque, seja músico, comediante ou uma personalidade do meio artístico pode ganhar mais reconhecimento na hora do voto.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Assessoria X Jornalismo: Diferenças e Vivências

Por: Leandro Massoni


As áreas de AI (Assessoria de Imprensa) e Comunicação Social, no ram jornalístico possuem diferenças na hora de exercer a profissão. O campo de jornalismo direciona mais as áreas de redação, planejamento de pauta para o desenvolvimento de boas entrevistas. Já para a área de AI, requer mais a parte administrativa. Ou seja, no caso, uma comunicação mais empresarial.

Na AI, além de cuidar de pautas para matérias, você acaba exercendo um lado mais empresarial, como na recepção de jornalistas em uma cobertura de um grande evento social, onde será realizada uma grande coletiva. Realizando a função de assessor de uma pessoa que seja muito importante para a mídia e a comunicação. Seja um artista, político ou uma grande personalidade credenciada. Há algumas diferenças entre as áreas de Assessoria e Jornalismo. Na AI, você tem o planejamento de publicidade, e se envolve em questões mais administrativas. Em jornalismo, você vive uma rotina na busca por informações para criação de matérias.

Em relação à questão de que um profissional, que já tenha uma formação na área do jornalismo, e queira migrar para assessoria, pode sim, enriquecer um profissional que busca conhecer e aprender mais a área de comunicação em outro campo. Mas sem exercer duas profissões ao mesmo tempo. É preciso dedicação total a uma área ou campo de atuação, a qual você tome por escolha, pois existem outros profissionais que podem exercer AI, ou jornalismo.Tanto uma quanto a outra oferecem enriquecimento na busca de dados e notícias, e podem fazer com que você veja o mundo e seus acontecimentos de formas diferentes. Fazendo você pensar um pouco mais em seus conceitos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A arte invade os gramados

Jovens atletas do futebol despontam na atualidade dentro e fora das quatro linhas. Times possuem estruturas políticas e uma taça cobiçada por todos

Por: Leandro Massoni


O Brasil está cada vez mais produzindo jogadores que possuam personalidades tanto nos gramados quanto na vida pessoal exposta no meio social. É muito comum esses jovens, entre seus 18 e 20 anos despertarem interesses por times ricos de dinheiro e de história. Mas boa parte desta fama vêm sendo captada por veículos de comunicação interessados em saber notícias sobre a vida profissional e fora de suas áreas de atuações.

Não é de hoje que um fato acontecido como de Neymar, jogador do Santos, repercute de forma rápida, após conseguir vaga no time titular e ter possibilidades de convocações para a seleção brasileira, contando o fator idade, seus interesses e polêmicas sobre sua postura durante jogos. Além dele, casos que surgiram como “relâmpagos”, como os tempos de Zico, Sócrates, Raí, e mais longe no passado, Pelé e Maradona. O início do século XXI marca uma era de grandes fenômenos com a bola nos pés. Jogadores como Romário, Ronaldo e Rivaldo, até a fase de Robinho, Kaká e Adriano, movimentaram especulações e boatos em relação a suas pessoas.

O Campeonato Brasileiro deste ano está recheado de grandes lances e lutas que parecem ser intermináveis, até o último segundo de jogo os grandes times estão brigando para ver quem será o campeão, embora outros briguem para escapar da chamada “zona da degola”, a zona de descenso entre as divisões de campeonatos. Mas outro fator curioso é que além de um torneio disputado e acirrado em cada rodada, a volta de jogadores considerados por toda a mídia como craques tenha fortalecido muito na figura do futebol do Brasil.

A audiência sobe e muitos adeptos e considerados fãs de carteirinha, ou fanáticos a ponto de doarem parte de seu tempo assistindo ao jogo de seu time. Quanto pela TV ou pelas arquibancadas, o coração bate mais forte. O gol como a forma de extravasar a alegria, que esta, sempre é visível onde se passa pelos cantos do Brasil. Saber como está a situação de seu time é conseqüente em um debate. Pois não só discutimos o futebol, e sim o clube internamente e sua política. Como as verbas são usadas, quais serão as próximas contratações, planos de marketing, entre outros projetos. O futebol pode ser arte dentro dos gramados com seus “atores de chuteiras”. E burocrático, em questões econômicas, financeiras e de proletariado. É imprevisível, ao certo, se o jogador sairá do clube atual daqui três meses ou até menos, como apontar favoritos pela conquista do torneio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A vida como encarada

Ex-craque são-paulino Raí expõe sua trajetória e suas conquistas pessoais e no futebol com determinação e esforço de um líder

Por: Leandro Massoni


Nascido em Ribeirão Preto, aonde deu seu pontapé inicial na carreira profissional como jogador de futebol no Botafogo local, Raí, aos 45 anos, preside ao lado do também ex-craque Leonardo, com passagens pela Seleção brasileira e Paris Saint-Germam(França). Irmão de Sócrates, veio de uma família de maioria de homens, sendo o mais novo entre eles. Casou com apenas 17 anos. Criou duas meninas durante sua passagem em Paris. Com Cristina, sua primeira esposa, dos 18 aos 33 anos. Foi avô aos 34 anos. Enfrentou a separação. Sua filha Noáh aproveitava a oportunidade de conviver entre dois lados, o da mãe e do pai. Mas o convívio familiar o fortaleceu em sua dedicação, tanto a ela, quanto no futebol. Junto do também ex-craque Leonardo, companheiro no time francês, atuam a mais de dez anos no projeto Gol de Letra, em parceria com a UNESCO, que envolve mais de mil garotos e garotas, nos estados do Rio e de São Paulo, na luta pela melhoria na dignidade e por um esporte de grande nível e de quem já fez desta sua profissão.

Respeitado e visto como um dos grandes ícones do esporte brasileiro. Apesar de lidar sempre com a atmosfera de sua imagem sendo repercutida e a pressão por ser uma referência entre o meio social. Raí era visto como um líder dentro e fora de campo. Nunca violento e agressivo, mas sempre em defesa com a razão. Perguntado sobre o caso de Bruno, ex-goleiro flamenguista, acusado de assassinato, além de outros como o “Imperador” Adriano e Wagner Love, envolvidos com traficantes cariocas, Raí explica que hoje é difícil segurar os instintos de um garoto que sonhe em brilhar um dia em um grande clube, e com grandes possibilidades de vestir a camisa verde e amarela, e que o envolvimento com estes tipos de companhias acabam surgindo, sendo um grande desafio que o atleta deve tomar. Hoje, a chamada “era do romantismo” do futebol foi substituída por uma era de pressões psicológicas e físicas, envolvendo a preparação do atleta em todos os sentidos. Os agentes do futebol, por muitas vezes, acabam sendo responsáveis por estes casos, como relata Raí. Muitos clubes acabam não aceitando esses fatos envolvendo jogadores, descriminando-os pelo seu comportamento. O fato de que precisa trabalhar a mente de um jogador para que tenha condições exatas de atuação e que saiba o que realmente esteja fazendo.

Raí fala que Leonardo tinha detalhado sobre um centro psicológico no Milan(Itália), o "Milan Lab", como uma espécie de uma reabilitação da mente do jogador e como trabalhá-la por meio de terapias exercidas no clube italiano. O ex-jogador são-paulino havia dito que aos 33 para seus 34 anos tinha realizado um tratamento terapêutico, e que durante os treinamentos pedia para o técnico Levir Culpi, que naquela época estava no comando do tricolor, para sair um pouco mais cedo para assistir as terapias, como forma de melhorar sua capacidade psicológica e lidar com essas pressões por meio da confiança em si. Assim como foi lidar com a mudança para a França durante sua passagem pelo Paris Saint-German, que, ao pisar em solos franceses, mal sabia falar a língua local e teve muitas dificuldades em relação à adaptação ao país. Raí defende a capacitação de profissionais aptos para realizar esses trabalhos e que devem estar sempre preparados para os possíveis problemas a surgir na mente de jogadores, citando o caso de modelos e das pessoas no que se passa pelas suas mentes.

O fanatismo também foi muito bem abordado pelo ex-craque. Raí explica que quando se referiu a este tema, surgiu o fato de que jogadores e atletas acabaram se apegando mais para a religião, sendo uma salvação para todos os seus problemas. Incluindo a salvação de jovens e de crianças que acabam indo para o mundo da violência e das drogas. Raí defende que na Fundação Gol de Letra este tipo de trabalho é muito inserido, como a forma de proteção e abrigo para quem freqüenta a entidade e como refúgio dos problemas familiares. Assim, vendo o futebol como um meio que ajude a tirar esses jovens e crianças das ruas e torná-los cidadãos de bem e respeitados pela sociedade. Leonardo, um dos parceiros de Raí na fundação do projeto, se mostra ativo, e quando vem ara o Brasil, fica na sede do Rio acompanhando todos os processos.

Quando perguntado sobre a possível chamada de seu companheiro de Gol de Letra para assumir a Seleção brasileira, além de uma polêmica envolvendo o ex-treinador do São Paulo e ex-companheiro dos tempos de jogador, Ricardo Gomes, Raí desconversa, não diz quem é o melhor, mas deixa comprovado que como jogadores e técnicos hoje são grandes pessoas e que já conquistaram importantes marcar para o futebol brasileiro. Em meio às discussões, uma curiosidade pairava durante esta parte da entrevista. Qual torcida era a melhor entre São Paulo e Paris Saint-German. Raí responde que a torcida tricolor é forte, e cresce durante as decisões pela Taça Libertadores da América. Mas quando o time não vai bem, silencia as arquibancadas. Já a dos franceses são muito bem receptivas e aplaudem, muitas vezes, durante as partidas pelos campeonato local. Raí já tinha tido experiência como comentarias ta esportivo. Na última Copa do Mundo, realizada na África do Sul deste ano, esteve na TVPlus da França, acompanhando de perto o grande vexame da seleção comandada por François Domenech.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Violência e seus Estímulos

Por: Leandro Massoni


Estudos mostram que mais de 9% dos homicídios em todo o planeta são do Brasil, e os níveis de crescimento da violência estão aumentando gradativamente de 48% por parte dos jovens. Mortes são mais registradas aqui do que em países como a França, entre outros lugares. No Brasil, as causas partem principalmente do estado de São Paulo, onde mais de 2 mil roubos acontecem e em 3% dos casos são presos os assaltantes. Mesmo assim, não há como conter tamanha onda de bandidagem, pois a segurança está precária e muitos crimes são vistos a todos os momentos.

Podemos citar a violência sexual que ocorre principalmente com crianças e jovens, se tratando da pedofilia. São mais de 43,6% já sofreram abusos com familiares.

A violência urbana, em todos os sentidos, ganha espaço com mais de 11% dos casos em todo o mundo, mais de 40 mil casos de mortes por ano, segundo pesquisa feita pela ONU. A Organização Mundial da Saúde(OMS), registra a segunda maior taxa de mortalidade por agressão no mundo, atrás apenas da Colômbia. O esquema de segurança não favorece muito esses resultados em todo o país, pois estão concentrados 55% de forças civis, militares, bombeiros, federal e rodoviária nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul.

As causas mais provenientes são os estímulos de pessoas de baixa renda que são envolvidas em esquemas de tráfico, porte de armas e drogas. A falta de concentração de segurança em regiões e áreas que precisam ser fiscalizadas, e o sistema de segurança das prisões que não conseguem manter por muito tempo esses presos, que possivelmente são soltos, dependendo de qual crime acusado ou envolvido, ou simplesmente escapam, sendo algo que dificilmente é possível explicar, mas que são cenas que vemos diariamente. Uma questão de tempo é o que eles precisam. Tempo este que entidades governamentais deveriam observar e achar soluções melhores para o combate á violência. Pois apenas fecharmos os nossos olhos não irá adiantar para que esses problemas tenham um fim, se a ação não partir daqueles que elegemos pelo voto e são nossos representantes.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Twitcan é a nova sensação do mundo interativo.

Por: Leandro Massoni


Uma febre que alastrou populações e que hoje só se fala nesta inovação da tecnologia, o twitcan, usado por quem possui um twitter, permite que você transmita imagens ao vivo via webcam. Uma pesquisa publicada por uma empresa americana, a Livestream, aponta que cerca de 81% dos brasileiros são usuários desta rede de comunicação no mundo todo.

O twitcan possui uma série diária de exposições de pessoas. Cantando, dançando, se mostrando em frente ao mundo. Celebridades, pessoas famosas, e até políticos(que não perdem tempo quando se tratam das eleições anuais), também se colocam diante de tamanha tecnologia. Além de muitos casos que geraram polêmica com o uso desta rede.

Dois desses casos foram muito discutidos no Brasil. O bate boca entre seis jogadores do Santos com torcedores, em que um dos atletas diz que seu salário não conseguiria pagar nem a ração de seu cachorro. Outro mais recente foi de uma garota que tinha relações de amizades com pessoas famosas no meio social, e que havia pedido para que eles se despirem. O fato caiu na internet e gerou grandes repercussões envolvendo a vida particular dessas personalidades.

O caso de uma mulher que se exibia na twitcan para provocar os homens também abrangeu discussões para os psicanalistas, em questão do comportamento da pessoa ao se insinuar diante de uma câmera para milhares de pessoas, provocando muitas vezes os casos de pedofilia, que são muito freqüentes hoje.

Há uma questão que pode ser levantada: Se a twitcan pode vir a ser uma emissora futura, por grupos, corporações e diversas pessoas usarem e, no entanto, abusarem do transmissor com cenas grotescas, de elevação sexual alta. Os mais jovens podem ser os que mais usam para este lado. Ou fazer desta rede uma exibição de manifestações individuais, querendo passar alguma mensagem.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Lenda de “Gento Ryotetsu”

Jornalista Heródoto Barbeiro expõe sua vida profissional e revela momentos em sua jornada diária pelo jornalismo

Por: Leandro Massoni


Considerado por muitos como “Mestre” pelo seu histórico e vida profissional em favor de um jornalismo mais ético e consciente, Heródoto, com seus 62 anos, esbanja serenidade e compromisso com seus ouvintes e tele-espectadores. Com disposição de uma pessoa mais jovem, busca na meditação manter o controle e aparentar sempre o bom humor junto a uma árdua jornada de trabalho que começa logo de manhã.

Mal começa o sol raiar e o jornalista inicia suas atividades. Toma um café balanceado preparado por sua esposa e ex-aluna de Heródoto, Walkíria dos Santos, de 48 anos, diz ser muito comum viver nesta mesma rotina. Até os próprios vizinhos já se acostumaram pelo modo de vida frenético logo de manhã. O casal ainda possui dos filhos: Maurício, de 28 anos é dono de uma loja de roupas em Santos, e Guilherme, de 27, está tirando o certificado de piloto de helicóptero.

Heródoto já trabalhou com o pai. Dono de bar no Parque Dom Pedro II, que passou a ser uma oficina onde ali nosso personagem já teve seus trabalhos como ajudante e office-boy. Atropelado por um bonde aos 6 anos, conta que se não fosse o motorneiro que o salvasse, não viveria para contar detalhes.

Como um dos principais de veículos de locomoção, a Kombi branca já virou referência. Costuma pegá-la muitas vezes para viajar para seu sítio em Taiaçupeba, interior de São Paulo. Já as 5h35, ainda pela manhã, está reunido com o pessoal da edição do Jornal da CBN de rádio. São mais de 15 anos dedicados a emissora, em três horas e meia por dia de notícias no horário nobre do rádio. Heródoto, por muitas vezes, é pego fazendo seus alongamentos diários.

Como uma forma de tirar a tensão psicológica em razão a sua rotina, o “mestre” passa a virar “monge” em suas sessões de meditação durante as horas de almoço. Foi daí que surge o apelido “Gento Ryotetsu”, nome do patriarca budista que o adotou quando passou a freqüentar o templo na Rua São Joaquim, na Liberdade. O hábito de meditar é uma das formas onde possa buscar o equilíbrio e a preparação para o resto do dia. Costume que se deu origem a um convite de seu professor de história oriental na USP.

Barbeiro sempre gostou de escrever livros sobre jornalismo (muitos deles o jornalista mal consegue lembrar) e praticar palestras sobre o tema. Mas hoje não encontra espaço devido a sua rotina diária de trabalho intensivo. Antes, exercia aulas no curso do Objetivo.

Chega a TV Cultura por volta das 17h20, após dormir uma hora em casa. E há mais de 13 anos na casa, o jornalista recebe o mesmo tratamento dado na CBN. O “mestre” chega brincando com seus colegas, negando algumas histórias que circulam na redação sobre ele. Nos camarins, a preparação é total. Heródoto se conforma pelo fato de sua aparência e coloca em uma seguinte frase: “Quanto mais velho, mais tempo demora na maquiagem...” – Fazendo uma ironia quanto a sua idade.

Prestes a apresentar o telejornal, ás 18h55, Heródoto grava algumas chamadas com as notícias mais importantes que irão para o ar, para finalmente, depois de uma hora, o jornal entrar no ar. Seu dia termina por volta das 11 horas da noite, e então, segue para sua casa onde descansará para mais um dia de trabalho normal.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

A prévia do que se passa hoje

O filme “A Montanha dos Sete Abutres” descreve a situação que os mineiros soterrados no Chile passaram e como a imprensa esteve sempre atenta a novas notícias do caso.

Por: Leandro Massoni


Parece ser apenas mais uma ficção. Uma história passada em um filme muito antigo, que hoje, a mesma situação deste se reflete para o mundo. O caso dos mineiros chilenos presos no subterrâneo no ano passado em relação ao filme dirigido por Billy Wilder revela uma previsão, que por muitos, não imaginariam que este fato poderia ser vinculado ao que havia sido produzido nos anos 50.

O filme conta a história de um jornalista que havia sido demitido de muitas redações por diversos motivos, e que decide escrever uma grande historia, constituída de fatos muito fortes, para melhorar a sua credibilidade com a redação aonde trabalhava e não noticiava grandes notícias. Nesse caso, de um mineiro que procurava por relíquias preciosas que acaba ficando preso na chamada Montanha dos Abutres. Considerando que o local era mal-assobrado e de lendas que causavam nos moradores de uma pacata cidade o medo e o terror da montanha, o jornalista interpretado por Kirk Douglas usava destes argumentos e criou uma atmosfera extensa pela cidade. A imprensa fazia uma cobertura abrangente sobre o caso. Notícias diárias sobre o resgate do mineiro. A idéia de transformar do local em um circo, ou um ponto atrativo, fazia com que as agências de imprensa noticiassem sem parar, crescendo os índices de captação do público, dando retornos positivos e transformando um fato em sensacionalismo. Quem se beneficiava mais era o jornalista que havia construído toda a história. Sabendo que o mineiro sofria preso na montanha e com baixa imunidade, após sua morte, o jornalista comunica a todos sobre seu falecimento, e o fato que ganhava repercussões, acabou tendo seu fim trágico e sem mais o acompanhamento maciço da imprensa.

O documentário “Sem Fronteiras”, exibido pela Globo News, relatava sobre o caso dos chilenos soterrados, pelo sofrimento de parentes e de pessoas que se sensibilizaram pelo acontecimento. Esse fato torna concreto com o que foi apresentado no filme “A Montanha dos Sete Abutres”, pela sua relação com o fato e pelo grande acompanhamento da imprensa em torno. O filme satiriza a imprensa pelo sensacionalismo injetado, prolongando mais o resgate do mineiro em razão da repercussão e do ganho de lucros encima do fato.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Jornalista e professor

Por: Leandro Massoni


Luis Henrique Marques é natural de Bauru, no interior paulista de São Paulo. Cursou a universidade de sua cidade até os anos 90, quando se formou em comunicação social, na área do jornalismo.

Luís Henrique possui características como a seriedade e a calma para decisões e idéias. Religioso, é centrado em suas opiniões e seus ideais.

Atualmente é professor universitário na Unip do Campus Norte. E trabalha como editor-chefe na edição de uma revista que trata sobre assuntos religiosos, voltado para o catolicismo. Luís Henrique também publicou um livro em sua autoria que tratava sobre as técnicas para redação em jornalismo.

Dentro da sala de aula consegue administrar a aula com empenho. Com seu jeito e suas atitudes, os alunos remetem a idéia de um “padre”, como apelidado de “Monsenhor”, por parte dos alunos.

Luís Henrique sempre é aberto para debates e discussões, analisando os acontecimentos passados envolvendo os conflitos entre a religião e o estado, fazendo tese sobre os dias de hoje e as grandes diferenças para aquela época. Entretendo a participação da sala com seu conteúdo programático.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Realizado por ser jornalista

José Alves Trigo, jornalista e professor universitário, abre o jogo e revela suas grandes conquistas profissionais e pessoais, descrevendo suas origens

Por: Leandro Massoni



De infância humilde, José Alves Trigo nasceu em Juquiá, no interior paulista. Filho de Ramiro Trigo e Dalvina Trigo, aos 50 anos, é casado e possui dois filhos. Possui gosto musical pelo jazz, rock progressivo e MPB. Trigo afirma que duas coisas são essenciais na vida profissional: O talento naquilo que faz e a sorte por conseguir boas colocações no mercado de trabalho.

Começou sua carreira no jornalismo no jornal Tribuna de Santos como correspondente, fazendo notícias regionais. Havia trabalhado na revista Som três, de música, da Editora Três, onde conheceu figuras jornalísticas como Maurício Kubruski. Fazia entrevistas com cantores conhecidos e bandas como Kiss e RPM. Atuou também na Folha de São Paulo da região santista. Trigo comenta que uma de suas matérias que a considera como a melhor foi sobre o desabamento de uma ponte que interligava São Paulo a Coritiba.

Em 1979, surge o convite para trabalhar na Revista Veja. Um dos fatos mais curiosos foi que, ao chegar na edição, o próprio diretor da revista pergunta se ele havia feito o teste de admissão. Sem poder contar com apenas a indicação, Trigo, ao fazer o primeiro teste na máquina de datilografia, teve péssimo resultado. Na segunda tentativa, em outra máquina, se saiu melhor, e acabou sendo contratado. A revista exigia a faculdade na área. Entrou na FIAM, se formando em 1989. Ainda concluiu o mestrado de três anos na Faculdade Cásper Líbero. O jornalista revela que nunca tinha pego exames ou os chamados “DPs”, e que sempre se considerava como um aluno exemplar, mas que também não deixava de beber com seus amigos depois das aulas.

Uma de suas maiores realizações na vida profissional foi fazer parte do núcleo da Folha de São Paulo (na Capital), onde ficou mais de 20 anos escrevendo na área de Política e Economia. Conheceu grandes personalidades com quem teve o prazer em conviver como Cláudio Abrão e Bóris Casoy. Trabalhou no plantão da madrugada da revista ao lado de Valmir Salária e Décio Piccini. Em 1996, mais um convite, desta vez pela ABRANET (Associação Brasileira de Internet), ainda no período da explosão da “Bolha da Internet”, assumiria o cargo de diretor executivo de redes. Trigo comenta que tinha pretensões em trabalhar no site da Uol, ainda quando estava na Folha. Se ofereceu por muitas vezes, mas falhas foram as tentativas.

No ano de 1992, começa a dar aulas em faculdades. Em 2003, chega a Unip, onde acaba se tornando coordenador do curso de jornalismo do campus Norte. Trigo se diz bem sucedido na vida profissional. Apenas têm uma frustração: Não ter escrito nenhum livro. Pois muitos de seus colegas haviam feito, sentindo-se como se algo lhe faltasse para contemplar sua jornada na área. Mas se tivesse oportunidade, não deixaria de falar sobre comunicação. Em relação a referências, Trigo diz que são poucas, apenas admira os trabalhos de Gilberto Dimenstain e do próprio Bóris. Um dos pontos positivos que o jornalista destaca tenha sido o convite para trabalhar na Folha de São Paulo. Não teve grandes decepções, mas afirma que esses tipos de situações ocorrem durante a vida. “Conhecemos as malas por acaso. Não devemos colocar grandes expectativas e entusiasmo nas pessoas, pois podemos ter grades desilusões”. – Diz Trigo.

Trigo ainda aconselha os novos ingressantes na área em relação ao curso, enfatizando o crescimento dos novos meios de comunicação. “Vejam com carinho a área da tecnologia, façam blogs. Se tiverem oportunidades, façam linguagem de corporação, comprem revistas, mexam no computador, estejam atualizados. Entrem de cabeça nesta área que é muito rica de conhecimento”. – Comenta o jornalista.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Mercado virtual aumenta seus lucros com games

A produção de jogos tem aumentado ao longo do tempo com novidades em criação, designer e jogabilidade, trazendo grandes resultados para as indústrias digitais da área

Por: Leandro Massoni


A nova geração está cada vez mais ligada as novidades do mercado tecnológico. Um dos grandes responsáveis pela movimentação são os jogos eletrônicos, que desde a década dos anos 1960, vêm trazendo muitos adeptos, os chamados “gamemaníacos“, que estão por dentro de todas as novidades deste mundo virtual.

A produção de games está envolvida nas pesquisas acadêmicas há cerca de 10 anos. Assuntos pesquisados em diversas áreas como cultura, educação, comunicação, cognição, negócios, criação, desenvolvimento, projetos, entre outros, fazem parte da criação desses jogos. O fato é como entender que uma idéia pode se transformar em código, ou seja, como a linguagem natural se transforma em uma linguagem mecânica para se fazer um jogo digital. O Senac de São Paulo desenvolve um curso de pós-graduação em produção de games e programação em 3D, inteligência artificial, simulação de física e jogos em rede, modelagem e animação, game cultura, game design e empreendedorismo voltados para a produção de games.

Um dos casos que movimentaram nesses últimos dias foi o vazamento do novo jogo da série Mortal Kombat, febre da garotada em jogos de luta. Segundo o portal do G1, a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), concluiu que o caso aconteceu na filial da Sony em Manaus, apreendendo nove cópias do jogo para o PlayStation 3. O suspeito da operação, o funcionário da empresa Kaleb Kettle, de 26 anos, foi indiciado pela polícia como receptação do jogo e vazamento de informações. Segundo Kaleb, possuía relações com um vendedor ambulante do estado que havia fornecido o jogo falsificado. Sem ter se dado conta que o lançamento do novo Mortal Kombat seria no dia 19 de abril, nos Estados Unidos, Kettle começou a divulgar que possuía jogo, publicando fotos na internet para provar aos amigos que suas afirmações eram verdadeiras.

As redes sociais também possuem uma parcela de participação no desenvolvimento dos jogos. A Vostu, empresa americana criada em 2007 por três estudantes da Universidade de Harvard, Daniel Kafie, Mario Schlosser e Josh Kushner, conquistaram o mundo e seus investidores com a produção de jogos on-line como FarmVille e CityVille. No Brasil, foi investido os aplicativos para o Orkut, que possui mais de 50 milhões de usuários. Jogos como Mini Fazenda, Café Mania, Joga Craque, Vostu Poker, PetMania e Rede do Crime. A Vostu possui escritórios em Nova York, Buenos Aires e São Paulo, com mais de e 260 funcionários, com valor de mercado de aproximadamente 300 milhões de dólares. Segundo a companhia brasileira da empresa americana, Tahiana D'Egmont, carioca de 25 anos, o objetivo é continuar investindo os aplicativos no Orkut, e mais pra frente, expandir para o Facebook.