quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A arte invade os gramados

Jovens atletas do futebol despontam na atualidade dentro e fora das quatro linhas. Times possuem estruturas políticas e uma taça cobiçada por todos

Por: Leandro Massoni


O Brasil está cada vez mais produzindo jogadores que possuam personalidades tanto nos gramados quanto na vida pessoal exposta no meio social. É muito comum esses jovens, entre seus 18 e 20 anos despertarem interesses por times ricos de dinheiro e de história. Mas boa parte desta fama vêm sendo captada por veículos de comunicação interessados em saber notícias sobre a vida profissional e fora de suas áreas de atuações.

Não é de hoje que um fato acontecido como de Neymar, jogador do Santos, repercute de forma rápida, após conseguir vaga no time titular e ter possibilidades de convocações para a seleção brasileira, contando o fator idade, seus interesses e polêmicas sobre sua postura durante jogos. Além dele, casos que surgiram como “relâmpagos”, como os tempos de Zico, Sócrates, Raí, e mais longe no passado, Pelé e Maradona. O início do século XXI marca uma era de grandes fenômenos com a bola nos pés. Jogadores como Romário, Ronaldo e Rivaldo, até a fase de Robinho, Kaká e Adriano, movimentaram especulações e boatos em relação a suas pessoas.

O Campeonato Brasileiro deste ano está recheado de grandes lances e lutas que parecem ser intermináveis, até o último segundo de jogo os grandes times estão brigando para ver quem será o campeão, embora outros briguem para escapar da chamada “zona da degola”, a zona de descenso entre as divisões de campeonatos. Mas outro fator curioso é que além de um torneio disputado e acirrado em cada rodada, a volta de jogadores considerados por toda a mídia como craques tenha fortalecido muito na figura do futebol do Brasil.

A audiência sobe e muitos adeptos e considerados fãs de carteirinha, ou fanáticos a ponto de doarem parte de seu tempo assistindo ao jogo de seu time. Quanto pela TV ou pelas arquibancadas, o coração bate mais forte. O gol como a forma de extravasar a alegria, que esta, sempre é visível onde se passa pelos cantos do Brasil. Saber como está a situação de seu time é conseqüente em um debate. Pois não só discutimos o futebol, e sim o clube internamente e sua política. Como as verbas são usadas, quais serão as próximas contratações, planos de marketing, entre outros projetos. O futebol pode ser arte dentro dos gramados com seus “atores de chuteiras”. E burocrático, em questões econômicas, financeiras e de proletariado. É imprevisível, ao certo, se o jogador sairá do clube atual daqui três meses ou até menos, como apontar favoritos pela conquista do torneio.

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